Estabelecimento funcionava sem credenciamento e vendia peças sem registro junto ao departamento
Agentes da Diretoria de Desmontagem do Detran RJ interditaram nesta terça-feira (14/10), um ferro-velho situado às margens da BR-101, no município de Itaboraí, Região Metropolitana do Estado. O local não cumpriu as normas estabelecidas pelo departamento em vistoria realizada em março deste ano e continuava comercializando peças sem registro. Além disso, não havia se cadastrado junto ao órgão.
Todo o material que estava no local foi apreendido e encaminhado para empresas de reciclagem. O estabelecimento também foi notificado por potencial risco ao meio ambiente. Nos fundos da loja, em um terreno baldio, peças estavam jogadas no mato lançando óleo motor diretamente ao solo.
De acordo com o diretor da Diretoria de Desmontagem do Detran RJ, Alan Ramos, o estabelecimento será interditado. Ele explicou que o objetivo da ação é orientar a todos os proprietários de comércios que vendem peças automotivas usadas a se cadastrarem no Detran.
“Estamos agilizando o cadastramento dos ferros-velhos junto ao órgão. Somente esse mês já liberamos o credenciamento de oito ferros-velhos. Ao mesmo tempo, nas ações, estamos orientando os proprietários para que busquem credenciar suas lojas e cadastrar as peças que serão comercializadas. Desta forma, cumprimos o papel de proteger o consumidor e evitamos a venda de peças ilícitas”, disse.
A Operação Desmonte faz parte da força-tarefa criada pelo Governo do Estado, em agosto de 2023, para fiscalizar ferros-velhos e coibir a comercialização de peças e sucatas sem procedência. Integram a força-tarefa equipes das polícias Civil e Militar, do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Estado de Fazenda.
O presidente do Detran, Rodrigo Dias Coelho, ressaltou a importância da união de diferentes órgãos na ação.
“Esta força-tarefa, que une diferentes órgãos do governo do Estado, é de fundamental importância para garantir a segurança tanto de consumidores quanto dos próprios comerciantes de peças. Temos a missão de fiscalizar, coibir o ilícito e, acima de tudo, orientar os donos de ferros-velhos a trabalhar dentro da lei e das melhores práticas”, destacou.