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Nacional

Paula Litaiff sofre perseguição após pesquisa sobre resistência de mulheres indígenas e recebe apoio da sociedade

30 de junho de 2025
Paula Litaiff sofre perseguição após pesquisa sobre resistência de mulheres indígenas e recebe apoio da sociedade
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A jornalista e mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia, Paula Litaiff, tem sido alvo de perseguição após defender sua dissertação de mestrado sobre a resistência feminina no Parque das Tribos, em Manaus (AM). A pesquisa, aprovada com méritos pela banca da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), despertou atenção nacional não apenas pela originalidade e profundidade temática, mas também por suscitar um debate urgente sobre liberdade de imprensa, autonomia acadêmica e enfrentamento das desigualdades de gênero e etnia.

Reconhecida por sua atuação investigativa e fundadora da Revista Cenarium, Litaiff possui uma trajetória consolidada ao longo de quase duas décadas de atuação no jornalismo, com destaque para sua abordagem crítica, ética e comprometida com os direitos humanos e as causas sociais. Sua relevância foi reforçada ao participar como narradora do documentário internacional “Bandidos na TV” (Killer Ratings), da plataforma Netflix, que investigou a conexão entre mídia, poder e criminalidade no Amazonas.

Sob a orientação da professora doutora Iraildes Caldas Torres, a dissertação intitulada “A luta pela conquista do poder feminino no Parque das Tribos: o corpo da mulher indígena como território de resistência” foi apresentada no dia 3 de junho deste ano e rapidamente se destacou pela ousadia de tratar com profundidade a resistência política, simbólica e cultural das mulheres indígenas em um contexto urbano e periférico. A pesquisa resultou em um documentário acadêmico disponível no canal oficial do Programa de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA/Ufam), onde é possível compreender como essas mulheres constroem estratégias de enfrentamento frente às múltiplas violências que sofrem diariamente.

A repercussão do trabalho, entretanto, provocou reações adversas. Desde a sua apresentação, Paula tem enfrentado episódios de perseguição que, segundo relatos de pessoas próximas, carregam indícios de motivações políticas e tentativas de deslegitimar sua atuação tanto acadêmica quanto profissional. A situação gerou preocupação entre colegas da imprensa, professores universitários, ativistas e entidades de defesa dos direitos humanos, que veem no caso um grave alerta sobre os riscos enfrentados por profissionais que se propõem a investigar temas sensíveis e estruturalmente negligenciados.

A hostilidade enfrentada pela jornalista, em função de uma pesquisa que busca dar visibilidade às mulheres indígenas e questionar relações de poder, representa uma ameaça à liberdade de expressão, de pesquisa e à democracia. Como bem apontado por especialistas, é inadmissível que o campo acadêmico e o jornalístico, pilares fundamentais da produção de conhecimento e da informação pública, sejam alvos de pressões e tentativas de silenciamento.

Paula Litaiff, cuja atuação se estende a pautas como segurança pública, violência de gênero, meio ambiente e povos tradicionais, é reconhecida por seu compromisso com a verdade, sua postura investigativa e sua coragem de expor realidades ocultas sob o manto do poder. Sua trajetória não apenas honra a profissão jornalística, mas também inspira novas gerações de comunicadores e pesquisadores a seguirem atuando com integridade, mesmo sob ameaça.

Diante do cenário, entidades representativas do jornalismo, defensores de direitos civis, universidades e movimentos sociais têm se manifestado em solidariedade à jornalista, exigindo apuração rigorosa sobre os casos de perseguição e reafirmando o direito de todos os profissionais a atuarem sem sofrer intimidações. A pluralidade de vozes e a liberdade de pensar, estudar e comunicar são conquistas da sociedade brasileira que não podem retroceder.

Mais do que uma dissertação acadêmica, o trabalho de Paula Litaiff é um grito coletivo por respeito, visibilidade e justiça às mulheres indígenas da Amazônia. E qualquer tentativa de silenciar essa voz é, também, um ataque à dignidade de quem escolheu a informação como instrumento de transformação social.

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Assuntos Amazonas, Amazônia, Dissertação, GEPOS, Jornalismo, Liderança Feminina, Manaus, Nacional, Paula Litaiff, Paula UFAM, Pesquisa, Tese, UFAM, Universidade do Amazonas
Redação 30 de junho de 2025 30 de junho de 2025
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