Em nota de repúdio, a Associação dos Psicólogos de Trânsito de Sergipe – APSITRAN, questiona a entrada de novas(os) psicólogas(os) no Detran/SE. De acordo a presidente da associação, Adriana Gomes, o problema está na falta de respeito aos critérios de quantitativo de profissionais já existentes para atender a sociedade Sergipana, que já superlotam as clínicas credenciadas ao órgão, assim como o desrespeitando às resoluções do Conselho Federal de Psicologia – CFP.
“Esse novo cenário vai inviabilizando a vida dos profissionais que já estão – há anos – tentando de forma muito precária, atuar de forma digna, respeitosa e profissional, para colocar o candidato a CNH no trânsito, em condições razoavelmente adequadas para dividir a via, consciente da sua responsabilidade e compromisso com sua vida e, consequentemente, com a vida do próximo”, ressalta.
Adriana Gomes explica ainda que diálogos com o órgão sempre existiram.“Sempre pontuamos a necessidade de não aviltar a vida dos profissionais que ali atuam e sobrevivem da sua profissão, pagam impostos, compram material psicológico, fazem deslocamento diário para o interior do Estado. Tudo isso, para exercer sua profissão”.
Diante do quadro, a presidente lamenta a ausência de cooperação e chama atenção para um movimento que acontece em períodos de eleição.
“É lamentável não existir parceria nesse sentido. Absurdamente toda época de eleição acontecem esses credenciamentos sem critério algum, sem observância da necessidade de inserir mais profissionais”, alega.
“Aproveito o momento para chamar a atenção dos órgãos competentes de inspeção para que façam as devidas fiscalizações, de forma que acolha o profissional da área de trânsito com mais interesse e necessidade para a sociedade como um todo”, completa.
Da Assessoria